Desde muito cedo que o ser humano é invadido por um conjunto de ‘obrigações’, de ‘deveres’: o que pode ou não pode fazer; o que dizer, quando o dizer e como o dizer; o que é mais e menos importante; o que é certo e errado; o que é bom e o que não o é. Esta lista de indicações e conselhos feitos, certamente, por quem tem autoridade, pode ser interminável, mas ela tem um propósito para o ser humano que é para “se comportar bem, para pensar bem, para viver bem”.
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
David Hume, uma introdução
Em oposição ao racionalismo de
Descartes para quem os dados dos sentidos seriam sempre duvidosos, encontramos
a perspetiva de David Hume que denominamos de empirismo humeano. A denominação
de empirista na perspetiva de David Hume é uma consideração complexa uma vez
que nem o autor nem os seus contemporâneos usaram o termo. Contudo, “Hume é
empirista na medida em que a sua atitude epistemológica predominante é a
exigência, na construção do conhecimento, de um sistemático recurso à
experiência”[1].
Apesar deste recurso sistemático à experiência o autor da introdução da obra de
David Hume a que nos referimos, João Paulo Monteiro, não deixa de considerar
alguns aspetos fundamentais, tais como: “admite formas de saber totalmente
independentes da experiência (…) caracteriza a sua filosofia como uma ciência
da natureza humana, e os princípios descobertos para esta ciência correspondem,
sobretudo a mecanismos inatos (…) a argumentação através da qual Hume defende
as suas descobertas filosóficas não é meramente empírica”[2]. Talvez
por estas razões “Hume considere a sua atitude filosófica como um ceticismo
moderado”[3].
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Valores e Cultura
Na compreensão do ser humano há dois aspetos fundamentais da
sua existência que saltam à vista: por um lado, a sua componente somática e o
meio ou ambiente onde se encontra e desenvolve a sua atividade, por outro. Na
consideração de um e de outro somos levados a concluir que o ser humano é um
ser histórico e um ser cultural. Produto de uma cultura e produtor de cultura.
Enquanto produto, podemos entender o ser humano não só como património
biológico, mas como património cultural das gerações que o precederam e que
foram constituindo e construindo o seu próprio mundo pessoal, a partir do qual
tudo é conhecido e valorizado. Enquanto produtor de cultura, considerando a
herança passada, o homem jamais deixará de ter ressonância na história.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
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